O ano de 2021 já se iniciou, e mesmo com algumas incertezas sobre a economia no país e como será o setor industrial mediante aos efeitos do ano de 2020, alguns indicadores já estão sendo elaborados e compartilhados.
Apesar da pandemia que o país padeceu e é um tema de extrema relevância e tratado até agora, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estimou crescimento de 4,4% para o setor e 4% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021.
Segundo o estudo, a estimativa só será concretizada caso haja medidas econômicas em reformas tributárias, administrativas e medidas sanitárias. ““Essa projeção é otimista, mas bastante realista. Vamos continuar a crescer no ano que vem”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
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Recuperação heterogênea
Comércio e Indústria, de modo geral, iniciaram a recuperação em maio e retornaram rapidamente ao nível pré-pandemia. O comércio varejista voltou ao patamar do volume de vendas antes da crise em junho e a indústria de transformação, em setembro.
Note-se que tanto no Comércio como na Indústria a recuperação tem sido heterogênea, com setores já acima do nível pré-pandemia e setores ainda abaixo desse nível.
Confira os efeitos da pandemia para este ano!
Para 2021, as incertezas continuam elevadas e só diminuirão com a imunização da maior parcela da população. Desse modo, não se pode descuidar nem com os cuidados com a saúde pública, nem com a economia. O número de casos de Covid-19 tem aumentado, não apenas entre os brasileiros, mas também no restante do mundo.
A aceleração do contágio aumenta o risco de uma nova freada na economia. A expectativa é de crescimento de 4,0% do PIB e de 4,4% do PIB industrial. Cabe ressaltar que parte significativa do crescimento é explicada pela base de comparação, o chamado carregamento estatístico. Como a recuperação foi rápida (em especial na indústria), o ano de 2020 se encerrará com um volume de produção acima da média de 2020.
Desse modo, mesmo se a economia parar de crescer a partir de janeiro de 2021, na comparação com 2020, o PIB do ano seria cerca de 3% maior.
Quais são as projeções?
A expectativa é de melhora no resultado fiscal do setor público em 2021, principalmente no governo federal. Isso se deve à melhoria da atividade econômica e à redução das despesas, com a não repetição do nível de gastos extraordinários observados em 2020.
A receita líquida do governo federal deverá apresentar crescimento real de 6,2% em 2021, em relação a 2020. Esse resultado se deve tanto ao melhor desempenho econômico esperado para 2021 como também pela base de comparação fraca de 2020, cuja arrecadação foi muito afetada pelos efeitos da pandemia.
O melhor desempenho da economia irá se refletir nas receitas administradas pela Receita Federal, que devem apresentar crescimento real de 9,7% em 2021, em comparação com 2020. Já as receitas previdenciárias devem apresentar uma queda real de 0,3% e as receitas não administradas pela Receita Federal, queda real de 3,0%, na mesma base de comparação. Vale ressaltar que o resultado observado nas receitas administradas e previdenciárias poderá ser superior ao estimado, caso a parcela dos pagamentos dos tributos diferidos em 2020 ocorra em 2021.
E para você, quais são as suas expectativas para este início de 2021? Está mais otimista ou cético? Compartilhe conosco a sua opinião e não se esqueça de compartilhar este conteúdo com outras pessoas! 🙂