Em consequência do alcance característico da logística e do rápido desenvolvimento de soluções automatizadas, muitas empresas ficaram sem condições de desenvolver análises adequadas de possibilidade para investimentos.

Portanto, nos últimos anos, foi possível observar uma série de investimentos que são definidos como experiências isoladas; algumas com sucesso e outras, não.

Essas experiências, caracterizadas pela falta de análises adequadas por parte das empresas, estabeleceram os paradigmas da automação que agora afetam significativamente os investimentos nesta área.

No post de hoje trouxemos 5 paradigmas sobre automação que precisamos desmitificar! Vamos lá?

 

1. Paradigma da produtividade

Acreditar que todo e qualquer tipo de solução automatizada traga produtividade ao processo.

Nem sempre é viável investir em sistemas de automação. Algumas vezes, as empresas não encontram os resultados esperados porque não havia necessidade ou porque não fizeram o devido planejamento anteriormente.

 

2. Paradigma do investimento

Acreditar que todo e qualquer tipo de solução automatizada é cara e, desta forma, a empresa acredita que não tem capital para este tipo de investimento.

Com o crescente uso da automação, a verdade é que os custos de investimentos têm sido cada vez menores. Muitos estudos detalhados mostram que mesmo soluções de alta complexidade e que representam um alto investimento inicial podem propiciar o retorno do investimento a partir de um ano e meio!

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3. Paradigma da concorrência

Ainda existem empresas que acreditam que a solução automatizada desenvolvida pela concorrência é a melhor solução para o seu negócio. Mas, não é! Como mencionamos em alguns tópicos acima, analisar qual é o seu objetivo é a primeira coisa a se fazer antes de automatizar.

 

4. Paradigma da independência

Acredita-se que todo e qualquer tipo de solução automatizada traga total independência em relação às pessoas. Muitas empresas querem investir em automação para se livrarem dos “erros das pessoas” e da necessidade de treiná-las.

No entanto, é preciso lembrar que sistemas automatizados ainda precisam de pessoas treinadas e especializadas em áreas onde elas terão mais segurança e retorno financeiro.

 

5. Paradigma sobre “perder empregos” para robôs

Ao contrário do senso comum, os robôs não eliminam os colaboradores, mas geram novas oportunidades de empregos nas empresas que decidem usá-los da maneira correta.

A perspectiva é que trabalhos repetitivos deixem de ser de responsabilidade direta dos humanos e sejam assumidos pelos robôs. Esses, por sua vez, geram uma demanda por outras funções que são, em geral, menos desgastantes fisicamente.

Vale lembrar que os paradigmas não são necessariamente ruins, o mais importante é deixar nossos cérebros livres! Senão, o posicionamento, contrário ou não, poderá comprometer as oportunidades que podem ser exploradas nos negócios.

 

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