Mesmo com todo o cenário da economia e a sujeição econômica de outros países, existe, no Brasil, um alto e forte desenvolvimento nos vários tipos de indústrias, desde a base até a alta tecnologia. Esse crescimento industrial é motivado pelo capital externo e pelas multinacionais instaladas em território brasileiro.

Para o cenário atual e visando um contexto pós-pandêmico, o desafio da Indústria é aplicar mudanças estruturais e comportamentais que vão trabalhar em prol do reequilíbrio financeiro.

Outra vertente que pode auxiliar a recuperação das empresas é utilizar o avanço tecnológico para explorar uma fase transacional, incorporando a Indústria 4.0 que requer investimento em processos integrados e mudança cultural.

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Empresas com tecnologia da indústria 4.0 enfrentam melhor a pandemia

Segundo a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendada ao Instituto FSB Pesquisa, revelou que o cruzamento de dados de empresas que adotam tecnologia da indústria 4.0 com as demais revela que as integrantes do primeiro grupo se saíram melhor da crise.

Um exemplo sobre isso foi a empresa Márcio May Sports, especializada na produção de roupas para ciclistas, apesar de se encontrar no cenário atual de pandemia no país, triplicou o número de empregados e aumentou a capacidade de produção em seis vezes, ou seja, a automação foi importante neste processo.

Tudo só foi possível graças ao investimento de R$ 400 mil na compra de uma de uma solução integrada de software e hardware para automação do corte de tecidos, por meio de um empréstimo do Inovacred 4.0, uma linha da Finep com prazos dilatados e juros reduzidos para estimular a inovação.

 

Falta de recurso é a principal barreira para a expansão da indústria 4.0 no Brasil

 

Ainda de acordo com o levantamento acima, também foi concluído quais as principais barreiras para a expansão da indústria 4.0 no Brasil. A falta de recursos é o maior obstáculo para a inovação ou incorporação de tecnologias para 35% dos executivos. Em segundo lugar, apontado por 24% das lideranças empresariais como a principal barreira, ficou o alto custo aliado à dificuldade de acesso ao crédito.

Outros tópicos que também foram citados, são: falta de mão de obra qualificada, cotação do dólar, demanda do cliente, pandemia, falta de planejamento, burocracia, baixa lucratividade/retorno, falta de infraestrutura adequada, carga tributária /impostos altos, acesso a novas tecnologias e falta de incentivo do governo.

“O reforço às linhas de crédito voltadas à inovação, pesquisa e desenvolvimento é fundamental para o Brasil avançar e diminuir a distância que existe atualmente em relação aos mercados mais desenvolvidos em indústria 4.0. Esse é um passo decisivo para o país ampliar a sua competitividade no mercado global”, comentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

 

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